PAPÉIS CORTADOS

Em Vista do Que

Autor: Iury Flores.

05/05/08

Ainda tento de estar assim
Ela nunca desata de mim

Venta forte e frio
De noite quero só descansar e ver o que brota dentro de mim
De uma alma que relata e transpassa o amor
Se vai agora refletir em ti, eu não já sei, mas a medida é mútua...

Do que espero, todos são iguais
A certeza da maldade tão comum e tão terna existe,
Talvez uma minúcia, em cada um de nós...
Serei breve, mas ainda estarei lá...
Lá estarei... Estarei ainda, lá...

Demagogia já não faz o meu estilo
Converso formalmente sobre isso e sobre aquilo

Ao contrário de você, servo comum,
A diferença entre duas razões será sempre esse abismo
Contradições e ignorância totalmente subentendida

Quando o sangue esfriar ele vai ver...

Consolidando assuntos do deplorável
Entra em vigor sempre a tocaia do responsável
Que tende a dar fim a mais uma letra,
Aonde brotam constantemente os pensamentos e sonhos...

Duradouros e sem intenção...

Refletindo com o papel e a caneta em mãos
Relaxando na destreza de mais uma noite
Aprendendo a vida dentro da sua sintonia...

Admirador intenso e sem descanso...
Acomodado
Apaziguado por um senso comum,
Volúvel e suscetível a erros diante da emoção...

Correm ainda quente as impurezas de mais um dia só.
Deslumbramento por sempre ter você, a companhia já não tão desejada.

Ascendam as velas, porque hoje eu encontrei Deus...