domingo, 18 de julho de 2010


Dias de Inverno


Não sei ao certo, peculiaridades em demasia
Disfarço em entender esse meu ardor de agonia,
Reflexo de sentimentos exprimidos em um olhar,
Um olhar nostálgico e sem pudor,

Não sei ao certo, balizar pensamentos que me vem,
Tento sucumbir, drenar, arrancar essas raízes,
De um passado simples e homogêneo
Que retrata uma estação fria dos meus dias

Todo foco de ciúme era irrelevante,
Uma prisão mental escandalizada por desejos reprimidos
Saciados por vontades carnais e arrependimento precoce
Não sei ao certo, se também poderia acreditar em você

Quem vai saber o que sentiu?
Quem vai saber o que você sonhava?
Quem vai saber no que você pensava?

Por mais que eu me levante e olhe a luz
Não será os mesmos passos, o mesmo caminho traçado
Desapego por iminência!
Você insiste em me assombrar...