sábado, 14 de junho de 2008











A Canção de Uma Guerra
Autor:
Iury Flores.

14/06/08

A morte se alastra, a violência paira nos caminhos,
Corrupção, depravação, imoralidades...

Não existe compaixão, nem um gesto de carinho...

Vamos nos destruir, tudo bem!
Intensamente, insanamente...
Por um objetivo, o sangue negro do oriente...

Vocês estão em um dilema,
Não possuem escolha...
Permaneço abaixo do sistema.

Olhares amedrontados, aterrorizados,
Frustrados diante da morte;
- Olhem! Há crianças presentes na infantaria.
‘‘Homens’’ são julgados,
Vejam a infância, deixada em última instância...

O senhor da guerra ainda não se foi,
E não findou com a desgraça desejada...
Ele traga sua vida, seu sonho...
No campo de batalha, na hora menos esperada.

A nossa raça é imunda e corrompida...
Humanos...
O que eles fazem é o que os tornam boas pessoas
Um momento de amor, mesmo com um homem ruim,
Pode dar um novo sentido a vida...

Vamos trocar crianças por comida,
Misturar o amor com pesticidas...
Vamos nos destruir, tudo bem!

Qual a notícia boa que o mundo nos traz?
Que uma nova guerra será pela paz?
Seja cordial, isso é assolação, é o caos...

Toda esta penúria é a decorrência de nossos atos,
- ‘Vamos mudar o mundo’
Veja nosso estado...

Mundo enganado por homens dissimulados
Agora jaz incapacitado, por este vírus,

A doença incurável...
A guerra,
Fujam, escondam-se...
Pois ela não o espera.

domingo, 1 de junho de 2008

Legião Finissecular
Autor: Iury Flores.
31/05 e 01/06 (2008)

Embelecer essa nova geração de cépticos?
Onde tudo é exposto a vida, sendo sempre uma atração...
Talvez pra muitos fútil e volúvel

Nestes versos brancos
A loucura parece embalde
Mas sempre abrimos caminhos futuros
Por onde nobres mentes irão de passar,

Sábia loucura,
Fez de mim um sonhador...
Espero transpassar a realidade utópica e emocional
Louvável foram os dias de de amor e paz

Adoecem almas e corações

Repulsa e conformismo,
Não deprecie toda a fartura dessa geração
Perdemos muitos...

O medo do presente faz traçar-me novos rumos
Até encontrar um refúgio onde possa me tornar feliz...

Não repita o que faço
Mas aprenda o que sei...
Isso não se tornará uma contradição.
É proibido liberar a proibição!

Nossa retórica se afunila
Não deixe os sábios partirem,

Numa estrada longa e cansativa
O fim para nós será sempre o começo...

Nossos sonhos e ideais nos consomem;
Dizem que são flexuosos,
Nossas ações geram sim de fato reações,
Porém reações são medidas com inteligência!

Furibundos esmorecem na batalha,
São dias tão ruins...

Adoecem almas e corações...

Perdidos em lugares frios
Degustando prazeres não perfeitos,
Conhecendo o intenso vício do fim...

Eles deveriam ter ficado longe dos amigos
Mas são como água derramada sobre o chão ao sol quente,
Lá se vão.
Venha junto de mim diretamente ao sonho,
De tornamos tudo belo.
Nossa esperança está em Deus.