
Dias de Inverno
Não sei ao certo, peculiaridades em demasia
Disfarço em entender esse meu ardor de agonia,
Reflexo de sentimentos exprimidos em um olhar,
Um olhar nostálgico e sem pudor,
Não sei ao certo, balizar pensamentos que me vem,
Tento sucumbir, drenar, arrancar essas raízes,
De um passado simples e homogêneo
Que retrata uma estação fria dos meus dias
Todo foco de ciúme era irrelevante,
Uma prisão mental escandalizada por desejos reprimidos
Saciados por vontades carnais e arrependimento precoce
Não sei ao certo, se também poderia acreditar em você
Quem vai saber o que sentiu?
Quem vai saber o que você sonhava?
Quem vai saber no que você pensava?
Por mais que eu me levante e olhe a luz
Não será os mesmos passos, o mesmo caminho traçado
Desapego por iminência!
Você insiste em me assombrar...